É muito comum ver crianças autistas abafarem os ouvidos, se esconderem ou apresentar medo de determinados sons e objetos. Muitas vezes, essas atitudes acontecem devido à hipersensibilidade auditiva.

Ambientes acústicos desempenham um papel crucial no bem-estar dos pequenos nessa condição que apresentam muitas vezes sensibilidade sensorial aumentada, incluindo hipersensibilidade a estímulos sonoros. Um latido de cachorro, uma música alta ou sons de fogos de artifício, pode ser o suficiente para deixá-lo totalmente desorganizado.

Segundo a psicóloga Rafaela Lincka especialista em TEA (Transtorno do espectro autista), espaços projetados sem barulho podem oferecer estímulos sensoriais controlados, ajudando as crianças a se habituarem a novos ambientes e experiências sem sobrecarregá-las sensorialmente. Portanto, criar ambientes isolados de ruídos pode ter impactos positivos na qualidade de vida dos baixinhos dentro do espectro, afirma a especialista.

Para Bruno Otávio, diretor da Lotus , empresa especializada em soluções acústicas, um ambiente adequado pode contribuir significativamente para o bem-estar das crianças nessa condição. “Nós fazemos o ambiente acústico conforme a necessidade tanto no âmbito doméstico quanto clínico".

Ao criar ambientes sem propagação de som para crianças é possível reduzir e minimizar o desconforto e o estresse associados ao barulho, é importante considerar a individualidade de cada pequeno, pois as necessidades e preferências sensoriais podem variar e pode ser importante para personalizar os locais conforme as demandas específicas de cada ser.

A Lotus Acústica é uma empresa especializada em isolamento e tratamento acústico de bares, restaurantes, igrejas, hospitais, escritórios, call centers, casas de máquinas e ambientes que exigem adequações acústicas.

Psicóloga mestranda na área de atenção precoce atua no atendimento de crianças especiais a 7 anos.