Bahia empata com o Vitória no Barradão em jogo quente e é campeão baiano pela 51ª vez

Foto: Divulgação / EC Bahia

Vitória e Bahia empataram em 1 a 1 neste domingo (23), no Barradão, e o Tricolor de Aço, pelo placar agregado, sagrou-se campeão baiano pela 51ª vez em sua história. A equipe visitante poderia empatar ou perder por até um gol, já que venceu por 2 a 0 na ida, na Arena Fonte Nova. Foi portanto, o troco no rival. O Leão havia conquistado a taça estadual no ano passado, impedindo um bicampeonato consecutivo do Bahia naquela ocasião.

Claudinho foi às redes aos 39 minutos da etapa final, colocando fogo no confronto e premiando um Vitória que vinha se portando de forma ofensiva. O Bahia praticamente abdicou do jogo no segundo tempo, sobrecarregando sua defesa e apoiando-se no resultado que havia conquistado no primeiro Ba-Vi. 

O Tricolor passou um verdadeiro sufoco nos acréscimos, quando Cauly foi expulso da partida ao atingir o rosto do zagueiro Lucas Halter com o antebraço. No lance seguinte, Baralhas acertou uma pedrada com a perna direita e a bola passou muito perto da trave esquerda. 

Confusões e expulsões

O clima ficou quente depois de uma dividida. Zé Marcos e Caio Alexandre, jogadores que estavam no banco de reservas, trocaram socos e foram expulsos. Danilo Barcelos, outro suplente, se envolveu na confusão e também levou um vermelho. Inicialmente, Wilton Pereira Sampaio mandou Baralhas para o chuveiro mais cedo, por supostamente ter acertado o rosto de um adversário no imbróglio. O árbitro, porém, foi chamado ao VAR e reverteu o cartão, com o Leão mantendo seus 11 jogadores titulares em campo.

Cinco minutos a mais foram acrescidos ao confronto. O Vitória seguiu no abafa, empurrado pelos gritos de "Eu acredito" da torcida, mas o Bahia segurou o jogo e, no contra-ataque, matou o ímpeto do oponente, indo às redes com Kayky. O tempo fechou depois do gol, com Carpini discutindo rispidamente com os atletas rivais e sendo contido por seus comandados. Para evitar mais focos de confusão, Wilton Pereira Sampaio decidiu dar fim ao confronto, determinando o empate e o título do Bahia. 

Craque do jogo 

O goleiro Marcos Felipe, do Bahia, foi eleito o craque da partida decisiva no Barradão. Ele fez importantes intervenções ao longo da partida, evitando que o Vitória crescesse na partida em busca da virada. Ele até chegou a se envolver na confusão final do confronto, mas rapidamente colocou panos quentes no entrevero e o jogo foi encerrado. 

O maior campeão baiano

O Tricolor ampliou sua vantagem para cima do Vitória em termos de títulos estaduais. A equipe é a maior vencedora do Campeonato Baiano, enquanto o Leão aparece em segundo, com 30 conquistas. 

O início de temporada vem sendo positivo para o Bahia, que além do Campeonato Baiano, retornou à disputa da Copa Libertadores depois de 36 anos. O Tricolor também lidera o Grupo B da Copa do Nordeste. 

A primeira de Ceni e Everton Ribeiro

Este é o primeiro título de Rogério Ceni à frente do Bahia. O ex-goleiro agora soma três Estaduais como técnico. Os outros dois foram com o Fortaleza, em 2019 e 2020. 

Foi também o primeiro troféu de Everton Ribeiro desde sua saída do Flamengo. Contratado como o grande reforço da era City no Tricolor, o veterano jogador celebrou o sétimo título estadual de sua trajetória nos gramados. Foram três Cariocas pelo Flamengo (2019, 2020 e 2021), dois Paranaenses pelo Coritiba (2011 e 2012) e um Mineiro pelo Cruzeiro (2014). 

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